Quero
beber-te em uma fina taça.
Esquecer
o quanto foste o meu desejo.
As
magoas que me afoga e me devassa.
Nas
carícias e na esmola de um beijo!
Sepultar-te-ei,
alegria e desgraça.
Paginados
em enganos desfeitos,
A
procura de alguém que satisfaça.
Meus
desejos por ti não satisfeitos.
A
saudade é dolorida e amarga.
Cobre
o coração imensa chaga.
Minha
alma serena, consciente;
Vaga
solta e transparente.
Ao
encontro do nada.
Não
poder recordar com brandura,
Nem
tão pouco ter direitos.
Minha
vida em ruína,
Só
encontrastes meus defeitos.
Tela
esbranquiçada.
Sem
moldura.
Antonio
Ramos
CA
22-03-12
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