sexta-feira, 25 de maio de 2012

MAGMA




Me curvo diante...
Do furor escaldante!
Do monte escorre o magma.
Incandesce lágrimas expelidas.

Ferida de um vulcão...
Mesmo que tardia ilusão,
Olho-te com fascinação!

Esse mundo amorfo e abissal.
Gélida frieza do monte,
Dos olhos gotejam folículos de sal,
Onde as larvas derretidas
No meu rosto secarem!
Estarei em outra vida.
Quando os ventos pararem!
Serei só semente adormecida.

Antonio Ramos
13-04-12

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