Me curvo diante...
Do furor escaldante!
Do monte escorre o
magma.
Incandesce lágrimas expelidas.
Ferida de um vulcão...
Mesmo que tardia ilusão,
Olho-te com fascinação!
Esse mundo amorfo e abissal.
Gélida frieza do monte,
Dos olhos gotejam
folículos de sal,
Onde as larvas
derretidas
No meu rosto secarem!
Estarei em outra vida.
Quando os ventos
pararem!
Serei só semente
adormecida.
Antonio Ramos
13-04-12
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