Caí ás folhas, mantém-se ás
raízes.
No outono do meu rosto, a lua
é cheia.
A noite fria, eu só encontro
monotonia.
Arde ao ver o brilho fosco
dos dias,
As horas de sol vão diminuindo...
Até a clorofila se esconde!
O vento empurra as folhas
secas.
Arvores descascada e flores
mortas.
Ciclo tosco, funesto,
envelhecido.
Decomponho-me adormecido.
Fertilizando o solo.
Renasce nostálgico.
Amarelo, dourado que reluz também.
Na brisa do ar, folhas soltas,
Estrelas cadentes.
Cores e desejos. São carícias
e beijos
Na face do chão.
Antonio Ramos
C A 21-04-12
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