segunda-feira, 28 de maio de 2012

DESPROVIDO


No silencio fui dormir...
A neblina se deita
Umedecendo o lençol verde da relva,
O corpo se acalma e alma se espreita.

A noite se alonga...
Com palma da mão me acaricia.
Estou aqui...  Desprovido.
Alvo fácil de qualquer pontaria.
Apesar de que teu olhar não minute.
(Exposto a minha própria sorte)
O coração ainda palpite
Estou aqui!

Na mansidão do meu tempo...
Desejando a seiva dos teus beijos.
Doando meu coração.

Teus olhos direcionados me fitando...
Um coração sensível derretendo...
Inundado pelo teu mel.
E sobre teu peito arfante,
A barreira dos meus sonhos transporá.

Vem...
Porque imaginar a noite sem você...
Abstêm-me desse pesadelo!

Antonio Ramos
C A 05-05-12

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