Da Vida...
Não furtarias minha cor.
Furta cor me transformarias!
O sangue vermelho. Menstruas.
És tu! A chama ardente.
Que me deixa ereto,
Arauto de um louco amor.
No teu ventre, teto...
Tu me abrigarias.
Devolvendo em mim, a cor.
Doce magia!
Tu és caçadora.
Eu sou presa.
Persegues meu corpo em fuga.
Minha alma cativa e domadora.
Si abri a veia em vida,
Aos teus chicotes a ceia.
Uma fera abatida.
Que não se recusa.
De servi-te a mesa.
Antonio Ramos
C A 26-03-12
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