sexta-feira, 25 de maio de 2012

TESTAMENTO




  
Espaço contínuo enquanto penso.
Quanto mais penso a vida é vaga.
A ruga que rega a minha face,
Pelos meus dedos sinto que vaza.

Descrevo meus pensamentos.
Lapidados entre as palavras.
Sei que dela, muitos sofrimentos.
Escorre negras e belas escravas.

Onde deixo a chave da corrente.
Ao Lê-la libertarias.
Espalhando a tua semente,
Por terras ainda vazias.

Antes que a vida ACABE!


Antonio Ramos
C A 26-03-12

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