sexta-feira, 25 de maio de 2012

CHUVA




A água da chuva lavou minha alma,
Descendo sem complacência; carregando impurezas.
Ensinando-me a meditar, relaxar e respirar.
Sentindo seu cheiro com leveza.

Melodia ao vento nas folhagens.
Pingos contínuos teclam no telhado.

Rara beleza, inspiração e sinfonia.
Descendo em cascata pela janela.
Por ser bela! Unta-se ao silencio em hegemonia.

Meu elemento é a água!
O barulho da chuva na vidraça
Enche-me de energia.

Antonio Ramos
C A 21-04-12


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Livro Diário de uma Rosa